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De acordo com o site Educa Mais Brasil, atualmente, os cargos de liderança também contam com a participação das mulheres. Ainda de acordo com o site a Women in Business 2018, a presença delas no setor cresceu de 66% para 75% em todo o mundo. Aqui no Brasil, 29% das empresas possuem mulheres em postos de comando.

É bem verdade que já podemos ver que as mulheres estão quebrando paradigmas e ocupando cada vez mais espaço no mercado profissional. Para conseguir esta igualdade, muitas investem na capacitação e o resultado disso pode ser visto nas pesquisas e no ambiente corporativo.

A ML Guindastes faz parte deste meio corporativo que acredita que a mulher pode ocupar o cargo que ela quiser. Por isso, trouxemos uma entrevista com a nossa técnica em Segurança do Trabalho, Vanessa Oliveira.

Por ser uma área predominantemente masculina, quais os desafios enfrentados pela Técnica de segurança no Trabalho?
O maior desafio foi aprender a lidar com o público masculino sem que isso afetasse meu trabalho e meu emocional. Adquirir o respeito em campo que é fundamental para um TST.

Como é o seu trabalho no dia a dia?
Eu inicio as minhas atividades com o DDS (diálogo diário) que para mim é importante iniciar o dia com uma comunicação com os colaboradores falando de Segurança, ouvir e aprender com eles. Depois verifico as minhas demandas administrativas como vencimentos de programas de Segurança, integrações de contratos e projetos de paradas, programação de campanhas mensais de Segurança e reuniões de alinhamento com a gerência.
Semanalmente tenho um um momento para inspecionar as atividades na garagem e as melhorias que precisam ser implantadas. Exerço um pouco de qualidade, afinal ambos andam juntos. Da mesma forma que realizo visitas nos contratos e lidero em campo as paradas de manutenção conquistada pela ML.

Como técnica em segurança de trabalho, como você se relaciona com os colaboradores da ML para prevenir acidentes?
Procuro manter uma boa comunicação com eles para facilitar a conscientização e, acima de tudo, o respeito por seus limites. Através do entendimento diário das atividades deles, transformo isso em procedimentos e ações de segurança.

Fale um pouco da sua trajetória no mercado de trabalho?
Iniciei em um supermercado, mas o meu grande objetivo era atuar em área industrial. Eu não tinha qualificação suficiente. Antenada ao mercado de trabalho e ciente de onde eu queria estar, recebi uma proposta para trabalhar em uma obra civil na função de auxiliar de limpeza. Desafio aceito e no dia a dia eu fui me identificando na área de Segurança do trabalho e me matriculei no curso. No curso eu fui me aperfeiçoando tanto teoricamente quanto na prática do dia a dia. Após a conclusão do estágio, resolvi abandonar a minha antiga profissão e procurar novos desafios na área de Segurança. Iniciei em uma empresa também como técnica na parte documental e em campo, estudando para me aprimorar na profissão. A melhor trajetória para minha vida profissional foi quando atuei na área petroquímica, naquele momento o mercado se abriu para nvos conhecimentos de segmentos de empresas e experiências, na verdade é você estar na vitrine. E hoje estou na ML Guindastes desde de 2022.

Quais os principais desafios encontrados na profissão?
Ver o problema, agir para resolvê-lo e trabalhar sob pressão.

Como você auxilia na precaução de doenças ocupacionais e acidentes trabalhistas?
Apresentando um projeto que visa promover a qualidade de vida, proporciono aos meus colaboradores orientações sobre como cultivar um estilo de vida saudável e um ambiente propício. Isso é feito por meio de atividades dinâmicas, textos informativos e depoimentos de pessoas, entre outras iniciativas.

Como você avalia o toque feminino da técnica em segurança do trabalho na ML Guindastes?
Muito importante. Torna-se um ambiente mais dinâmico, com ideias e inovações.